quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Pegada Ecológica

Pergunto a você, leitor do meu blog, se sabes o que é Pegada Ecológica? Ou ao menos já ouviu falar em tal expressão? Se não, abordarei um pouco sobre nesta postagem que escrevo. Se sim, o que você pensa a respeito? Já analisou a possibilidade de diminuir a sua, a da sua casa, da sua empresa, da sua cidade, do seu país? Já pensou em diminuir a Pegada Ecológica dos habitantes do seu planeta?
Pois bem, para os (do segundo grupo) que nunca foram questionados com essas perguntas – e que provavelmente nunca as responderam – sugiro que reflitam sobre o modo de vida em que vivemos no século XXI e como isso pode refletir no futuro.
Um breve histórico desse termo, Pegada Ecológica vem do Inglês Ecological Footprint, utilizado pela primeira vez em 1992 por William Rees e Mathis Wackernagel. Numa aula da disciplina de Ciência, Tecnologia e Sociedade II, o professor Sebastião (http://lattes.cnpq.br/0787217543193157) nos mostrou uma definição para Pegada Ecológica:

É a fatia da superfície terrestre necessária para produzir os bens e os serviços que sustentam o estilo de vida de uma pessoa ou até de um país. Essa fatia leva em conta vários tipos de territórios produtivos necessários para gerar o que é consumido e as formas de consumo. Tudo isso é convertido em hectares e somado vira a pegada total.”

               Abaixo segue o slide 26 da aula:
Em suma, a nossa Ecological Footprint é a quantidade de recursos que utilizamos. A Terra é também chamada de Planeta Água. Temos a Amazônia como o pulmão do mundo e fonte de biodiversidade. Cada vez mais são descobertas mais fontes de energias, e novas formas de energias alternativas, renováveis e sustentáveis estão sendo desenvolvidas. Considerando apenas os humanos, temos água suficiente, alimento de sobra, energia para dar e vender, terras para utilizar. Então para que nos preocuparmos? Para mim, a resposta é simples: não vivemos sozinhos. Hoje já somamos mais de 7 bilhões de habitantes. Segundo estimativas (http://ciencia.hsw.uol.com.br/contando-insetos1.htm), para cada ser humano, há cerca de 2 bilhões de insetos. Eles também bebem água, também comem, também se reproduzem, também vivem. Podemos pensar que insetos são “insignificantes” para a grandiosidade do nosso planeta. Mas e os outros mamíferos, os peixes, as aves, os anfíbios. E os outros animais? Eles também usufruem dos mesmos recursos que nós. Precisamos saber compartilhar. Sem contar que o Homo sapiens já explora a superfície há milênios e que os nossos filhos, netos, bisnetos, etc., também precisarão usufruir.
Espero que cultivem a semente da sustentabilidade e reduzam a sua Pegada Ecológica.


“Se não houver frutos, valeu a beleza das flores.
Se não houver flores, valeu a sombra das folhas.
Se não houver folhas, valeu a intenção da semente.”

(Henfil)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Rotas alteradas

Em Varsóvia na Polônia, no dia 07 de novembro de 1867 estava nascendo a primeira mulher nobelista. “A primeira”... se formos refletir, essa expressão carrega grande importância, haja vista que quem é o(a) primeiro(a), faz algo que ninguém jamais nunca fez. Quebra de paradigmas.
Apesar da família pobre, conseguiu estudar em Paris e se graduou em Física e Matemática. Seguindo o pensamento da quebra de paradigmas, ela foi tentar ser “a primeira” mulher com título de doutora em física, pela Sorbonne. Resultado? Com o apoio e auxílio de seu marido Pierre Curie, conseguiu o feito com distinção e louvor.
E, durante a sua jornada de pesquisa, “inventou” a radioatividade, com a descoberta de tal característica nos elementos Polônio (Po) e Rádio (Ra), isolados da pechblenda. Tal descoberta lhe proporcionou o Prêmio Nobel, aos 37 anos.
Seguindo a história de sua vida, a considero (particularmente) “a primeira” empreendedora. Tinha muito trabalho, mas, ainda assim, procurou tempo para organizar seu laboratório, obter verbas, treinar novos pesquisadores, coordenar novas investigações e proporcionar condições de trabalho aos jovens. Pensamento inovador, com prospecções futuras e visão social.
Para seguir a cronologia, um trecho de um poema de Vinicius de Moraes:
Rosa de Hiroshima

“Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas”
Da mesma forma que a exposição das crianças, das meninas e das mulheres em Hiroshima, décadas antes Marie Curie se expôs à radiação ao longo dos anos pesquisando, fato que lhe causou muitos problemas de saúde e posteriormente a morte em 1934.

Mas voltemos ao período de vida e pensemos na mulher: teve sua rota alterada. Mas o principal fator de alteração foi vontade e motivação próprias. Esse é apenas um dos vários exemplos de mulheres que quiseram, tentaram e conseguiram; alteraram as suas rotas às suas maneiras.
Independente de gênero, todos somos capazes. Sonhe, tente, corra atrás, faça, se realize! Sonhe novamente, tente novamente, corra atrás novamente, faça novamente, se realize novamente. Você pode se decepcionar no trajeto, mas ande MESMO ASSIM!

“(...)
Aquilo que você levou anos para construir, pode ser destruído de um dia para o outro. Construa MESMO ASSIM.
(...)
Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo, você corre o risco de se machucar. Dê o que você tem de melhor MESMO ASSIM.”
(Madre Tereza de Calcutá)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Informação

Estar bem informado é essencial. Seja por curiosidade, seja por necessidade. Seja no trabalho ou na escola, seja em casa. Seja ao acordar, seja ao dormir. Seja onde for.
Segundo a Wikipédia, Informação é o resultado do processamento, manipulação e organização de dados, de tal forma qe represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa, anila ou máquina) que a recebe.
Informação, enquanto conceito, carrega uma diversidade de significados, do uso cotidiano ao técnico. Genericamente, o conceito de informação está intimamente ligado às noções de restrição, comunicação, controle, dados, forma, instrução, conhecimento, significado, estímulo, padrão, percepção e representação de conhecimento”.

No mundo em que vivemos (on-line, full time e on-time), o acesso rápido e fácil à internet nos permite ter acesso a muita informação. Mas nem tudo no mundo virtual é verídico ou confiável.
Para quem quer se informar, sugiro que leiam os conhecidos http://www.folha.uol.com.br/ (Folha de São Paulo), http://g1.globo.com/ (Globo), http://www.r7.com/ (Record). Ou também, em inglês, os famosos http://www.independent.co.uk/ (The independent, Britânico), http://www.guardian.co.uk/ (The Guardian, Britânico), http://www.dailymail.co.uk/home/index.html (Daily Mail, Britânico), http://www.nytimes.com/ (The New York Times, Americano).
Mas esses, a maioria já conhece. Três ferramentas interessantíssimas de acesso à informação que conheci há pouco tempo, e creio que poucos conhecem, são:
1)    O Jornal da Ciência, órgão da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Tem publicações diárias e sua assinatura é gratuita. Você recebe em casa (por e-mail). Para se cadastrar, é só colocar o nome e o e-mail nos locais indicados no link http://www.jornaldaciencia.org.br/cadastro.jsp.
2)    TED, Ideas worth spreading. Bom para quem tem boa audição em inglês, ou para quem quer aprendê-lo ou aperfeiçoá-lo: http://www.ted.com/. As informações são em vídeos, os quais abordam desde economia, passando por ciência, tecnologia, design, entretenimento, até questões globais.
3)    Khanacademy. Este é mais para os universitários: http://www.khanacademy.org/. “Aprenda quase tudo sem pagar nada!”. Também são vídeos em inglês, o que para mim é bastante útil. Já me ajudou para as provas de Cálculo e de Álgebra Linear, além de melhorar meu inglês, me ajudando também para o teste do TOEFL.

São apenas sugestões. Pela etimologia, informação vem do latim e significa conceber idéias. Espero que concebam as sugestões que dei.

“A mente que se abre a uma nova idéia, jamais voltará ao seu tamanho original”, Albert Einstein.